Tuesday, March 08, 2011

DIVAGAÇÕES

Quando me perguntam não respondo
Adequadamente o que de mim requerem.
Navego n’águas que descem pelo vale
Num rio de mágoas e lutas sem fim.
O meu horizonte foi coberto de brumas
Quando chegou o inverno,
Mas o rio nem caudaloso ficou.
Agora eu me pergunto e não sei a resposta
E, se me perguntam não respondo,
Porque não sei,
E se não sei de nada vale
Navegar sem destino.

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