Thursday, September 01, 2005

Chove e, é noite lá fora

Chove e, é noite lá fora, cá dentro a solidão me devora;
páro, leio um livro,
mas tudo isto me deplora.
Olho luzes estáticas,
pessoas que passam.
Chove e, é noite lá fora
no meu peito a vontade de seguir,
vontade de viver,
de não viver,
de tentar me definir.
Chove e, é noite lá fora,
e lá se vão os meus barquinhos de papel
carregando a ilusão,
e a desilusão e,
resta só a esperança
que em mim aflora.

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